Elucidações sobre o livro “ARTE DA PESQUISA”
de Waynec. Booth; Gregory G. Colomb; Joseph M. Williams e tradução de HENRIQUEA.REGOMONTEIRO
Inicialmente os autores se propõem a elucidar sobre a
intensão do livro. A proposta é auxiliar aqueles que pretendem escrever um
projeto de pesquisas. Tarefa um tanto burocrática, destacada, inclusive, pelos
autores, como uma tarefa complicada até para os mais experientes.
O passo um, para organizar tamanha tarefa é fazer PLANOS,
para saber sobre os materiais que serão utilizados, onde encontrá-los,
desenvolvendo o formato do documento. Deve ainda saber a importância do projeto
de pesquisa que pretendemos realizar, dominando as técnicas de pesquisa e redação,
pois, segundo os autores [...] “afinal,
coletar informações, organizá-las de modo coerente e apresentá-las de maneira
confiável e convincente são habilidades indispensáveis, numa época apropria da
mente chamada de "Era da Informação".” (p. 03).
No capítulo 1 observamos a tentativa de se justificar
coerentemente o porquê de se pesquisar. Como se tudo que soubéssemos ou
acreditássemos fosse fruto de resultados apresentados em pesquisas. Ademais,
escrever relatórios sobre o processo, desde o início da pesquisa, é importante
para posteriormente se lembrar, entender e para ter perspectivas. Posteriormente, no capítulo 2, discute-se a relação
entre o pesquisador e o público destinatário da sua pesquisa. Deve, o primeiro,
compreender que sua pesquisa é destinada a alguém (leitor/interessado) que
possui um diferente papel social, mas que se assemelham pelo mesmo interesse,
assim deve, o pesquisador, apresentar suas descobertas de um modo que atenda aos
interesses desses leitores, sob pena de
perder a credibilidade para sustentar seu lado do diálogo.
Um pouco mais a diante, no fim dessa 1º parte, é escrito uma
lista de perguntas a serem respondidas, de forma a melhor orientar o
pesquisador em sua criação do papel
que elegerá para seus leitores.
Particularmente, nunca havia dado tamanha importância àquele
que está lendo a pesquisa, isto é, àquele a quem o interesse do meu projeto
mais se destaca. É interessante porque, a partir daquele a quem o projeto é
direcionado (como leitor), escreve-se de maneira completamente distinta. A
exemplo desse próprio texto, o qual agora escrevo, e que sei que será lido com
a intensão maior de garantir a confirmação de sua leitura e para o meu próprio
auxílio. Ora, seria diferente se soubesse que uma resenha, sobre ele, seria cobrada,
ou se ainda devesse escrever um artigo a respeito da “arte” de pesquisas. Da
mesma forma, haveria distinção entre um artigo, por exemplo, destinado a uma
banca de pesquisadores expertos no assunto, de um artigo redigido para atender
às expectativas de uma revista especialista, repleta de regras de redação.
Faz toda a diferença saber a quem se destina o texto!